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sábado, 29 de junho de 2013

Calendário da Copa do Mundo de 2014 pode ser alterado pela Fifa A distância entre as sedes assustou entidade, que pensa em remanejar datas das semifinais



RIO - A Fifa poderá reabrir o calendário da Copa do Mundo de 2014 depois de descobrir as distâncias e as dificuldades de viajar pelo Brasil. Um informe será entregue neste fim de semana ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, com a recomendação para que as duas semifinais do Mundial sejam disputadas no mesmo dia, e não em dias diferentes, como ocorreu na Copa das Confederações.
Segundo o jornal Estado Pessoas do gabinete de Blatter revelaram ao que a reavaliação deve ocorrer por conta do que se observou no jogo entre Espanha x Itália, que foi disputado há dois dias em Fortaleza.
Para o grupo técnico da Fifa, o fato de os espanhóis terem um dia a menos para descansar e ainda terem de viajar de Fortaleza ao Rio prejudicou a equipe.
"São temperaturas diferentes, umidades diferentes. O Brasil é muito grande. Mas as seleções não podem ser prejudicadas por conta disso", explicou o técnico encarregado de preparar o informe a Blatter.
A gota d’água foi a situação vivida pela Espanha. Para a final do torneio no fim de semana, a seleção terá não apenas um dia a menos para treinar como também terá de fazer uma viagem mais longa que o Brasil. Jogadores, após a partida contra a Itália, reconheciam que o cansaço poderia afetar o desempenho da seleção.
O calendário da Copa foi estabelecido há cerca de um ano e a decisão foi a de levar em conta não apenas o esporte, mas principalmente cálculos políticos do governo federal e da CBF para agradar a governadores estaduais aliados.
A Fifa sequer exigia doze sedes. Mas a CBF optou por levar a Copa a todo o País e ainda garantir que uma sede não ficaria apenas com times "menores". O resultado foi um calendário que obrigará viagens de mais de 8 mil quilômetros para uma seleção entre o primeiro e o último jogo.
Diversas seleções, como EUA e Alemanha, quase classificadas para o Mundial, já quebram a cabeça para escolher onde montarão suas sedes, já que querem ter acesso fácil a aeroporto.
Pela previsão atual, a primeira semifinal da Copa de 2014 ocorre numa terça-feira, em Belo Horizonte. A segunda ocorreria em São Paulo um dia depois. A final está marcada para domingo, dia 13 de julho.
Para chegar ao calendário da Copa, a CBF e a Fifa montaram 51 rascunhos diferentes. Agora, a realidade poderá exigir mais uma mudança.

Pesquisa Datafolha aponta popularidade de Dilma em queda, após protestos



A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.


Uma nova pesquisa Datafolha, realizada pelo Grupo Folha, foi finalizada nesta sexta-feira (28) e apontou que a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu 27 pontos em três semanas. Período que coincide com o início dos protestos pelo Brasil.

De acordo com a pesquisa, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.

Em relação à pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8. A pesquisa ainda aponta que em junho, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%. A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair; antes eram 27%.
Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

 Fonte: ibahia.com



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo.



O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública.

 O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (26) projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos. Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena. O projeto agora segue para a Câmara.
O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que “violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população”. “É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas”, diz o autor do projeto.
O texto original de Taques, contudo, previa a qualificação como hediondo apenas para os crimes de corrupção ativa e passiva e de concussão (obter vantagem indevida em razão da função exercida). O relator do projeto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), incluiu em seu parecer também os crimes de peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro ou bens públicos ou particulares em razão do cargo) e excesso de exação (funcionário público que cobra indevidamente impostos ou serviços oferecidos gratuitamente pelo Estado).
“Sem a inclusão do peculato e do excesso de exação, a proposição torna o sistema penal incoerente, pois não há razão justificável para considerar crimes hediondos a corrupção e a concussão e não fazê-lo em relação ao peculato e ao excesso de exação”, alega Dias.
O relator também acatou emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para incluir homicídio simples na categoria de crimes hediondos. Sarney alegou que um crime praticado contra a vida está entre os mais graves e não poderia ficar fora da lista.
Foi aprovada ainda emenda do senador Wellington Dias (PT-PI) que aumenta a pena do crime de peculato em até um terço quando ele for considerado qualificado, ou seja, cometido por autoridades e agentes políticos.