As eleições de 2020 já agitam os bastidores da política em Petrolina, PE

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entenda como a síndrome do pânico pode afetar você e o seu círculo social

Especialista explica sintomas e tratamento da síndrome do pânico.

Somos ansiosos por natureza e, em determinada medida, isso é bom. É graças a esse alarme que antecipamos o perigo e por ele nós, humanos, chegamos até aqui.
Quando os Titãs lançaram Tudo ao mesmo tempo agora, o iPod não tinha roubado o lugar do CD. Não existia Google nem Facebook, mas as pessoas já estavam correndo. Em outros tempos, quando os avós esperavam o carteiro trazer as novidades, a sensação era parecida. Somos ansiosos por natureza e, em determinada medida, isso é bom. É graças a esse alarme que antecipamos o perigo e por ele nós, humanos, chegamos até aqui.

O problema é quando a ansiedade foge do nosso controle. Aí ela pode representar uma das doenças mais comuns e faladas nos tempos atuais: a síndrome do pânico. As crises são inesperadas e os sintomas tão fortes que a pessoa acha que vai morrer ali, naquela hora, ou ao menos enlouquecer. O coração dispara, falta ar, a boca fica seca e o corpo todo suado. Dói o peito, a barriga, dá tontura.

Tem gente que tem coragem e sai em busca de ajuda, outros simplesmente travam dentro de casa, com medo de ver gente ou de que aconteça outra crise. As crises vêm e vão com uma frequência cada vez maior e podem durar anos. Os casos mais comuns são em mulheres e jovens, para quem o medo é um diagnóstico mais aceito do que nos homens ou em pessoas mais velhas. Estes, porém, não estão livres. Síndrome do pânico pode acontecer a qualquer um.
E já que acontece, é preciso investir em diagnóstico, aspecto no qual ainda deixamos a desejar, embora o tema seja tão debatido. Ainda é possível encontrar médicos que acham que o paciente está apenas tendo um ataque de nervos ou aqueles que acabam embarcando na modinha de resumir tudo a uma coisa só. Isso é um atraso porque, quanto mais cedo for feito o diagnóstico (e de forma correta), mais rápido o paciente pode ser encaminhado para o tratamento.

O tratamento varia de acordo com cada caso e funciona em uma combinação de medicamentos e terapia. A ajuda da família também é muito importante, para dar força, fazer com que a pessoa não desista ou não tente descontar sua ansiedade no álcool, por exemplo.

Fonte: ibania.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe Seu Comentário.