O
Residencial Sítio Santa Isabel, em Cajazeiras XI, também construído
para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), parece triste à
primeira vista. E não é para menos. Foi lá que, na segunda-feira
passada, o menino Fabricio Rocha Cruz, 7 anos, morreu atingido por uma
bala perdida dentro do condomínio.
Durante a semana, as crianças não brincaram nas ruas do local como nos outros residenciais do Minha Casa. As pessoas estavam mais assustadas e reclamaram mais segurança no local, além de um portão na entrada do condomínio, como havia sido prometido pela Caixa Econômica no contrato. “Cada morador vai pagar R$ 17 para colocarmos um portão aí na frente. Ele vai custar R$ 2.300”, informou a moradora Janete Evangelista, ex-integrante do Movimento Sem-Teto de Salvador, que morou por oito anos em uma invasão.
Com exceção desse problema maior, a moradora está feliz com a casa nova, mas lembra que precisam ser oferecidos os serviços de manutenção que haviam sido prometidos para os primeiros cinco anos. Há mais de 20 dias, Janete sobe e desce com a água no balde, já que a bomba do prédio quebrou. “Já reclamamos, mas não deram resposta nenhuma”.
Em nota, a Caixa informou que o Residencial Sítio Santa Isabel não é um condomínio fechado e que o projeto não previa a instalação de portão já que, nos empreendimentos habitacionais contratados com urbanização integrada, as vias, praças e largos são públicos, conforme Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com a prefeitura. Dessa forma, qualquer pessoa pode ingressar nas ruas que separam os prédios.
Fonte: ibahia
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