Segundo o prefeito de Petrolina Julio Lossio (PMDB)
o relator do processo de cassação movido pela Coligação Unida por Petrolina,
cujo candidato nas últimas eleições municipais foi Fernando Filho (PSB), não
ver consistência nas acusações.
O prefeito Julio Lossio contraiu alguns processos eleitorais: contra
a placa do Programa Nova Semente; doação de terrenos de regularização
fundiária, que segundo Lossio não existiu;contra a fala da primeira-dama
Andreia Lossio;e o da entrega de laptops ás crianças do Programa UCA. “Se eu
tivesse cassado eu já tinha sido expulso da Prefeitura, se eu estou aqui é
porque não estou cassado. Enquanto eu estiver no exercício da função não estou
cassado, estão tentando me cassar”.
“A interpretação que a oposição quis dar é que nos
tínhamos beneficiados as pessoas com lotes, que de fato não fizemos ainda, pois
os trâmites legais não nos permitiram entregarmos às escrituras. O processo
teve uma decisão favorável aqui em Petrolina, o PSB moveu um recurso para o
Tribunal de Justiça que será encaminhado para o relator. Ele relata que não foi
o entendimento dele e que não foi beneficiado ninguém com a regularização
porque não existia ainda a doação de lotes. E que o evento naquele tamanho não
influenciaria no resultado das eleições o qual ganhamos com 19 mil votos de
frente, quando lá são mil e poucos lotes”, disse sobre a opinião do relator.
Julio Lossio acredita que no máximo caberá uma multa.
“Segundo entendimento do relator e do desembargador seria uma propaganda
extemporânea, fora da época eleitoral, porque não era nem período eleitoral e
outro desembargador entendeu que nem muita caberia, daí veio outro voto
divergente e mais dois acompanharam e o presidente acompanhou o voto dos
divergentes”, expõe.
Os advogados do prefeito recorreram ao embargo em
Pernambuco e aguardam o julgamento. “Depois vamos recorrer ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE)”.
Da redação: Luiz Guimarães
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