Após reunião com líderes da base aliada na Câmara
dos Deputados, o vice-presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta
quinta-feira (4) que a reforma política não valerá para as eleições de
2014. Para que as regras fossem aplicadas em 2014, o plebiscito popular
sobre a reforma e o projeto que altera as regras políticas e eleitorais teriam
que ser concluídos até o dia 5 de outubro, prazo considerado inviável pela
maioria dos partidos políticos da Câmara.
De acordo com o vice-presidente, a maioria da
base aliada na Câmara defende fazer o plebiscito no segundo turno das eleições
de 2014. Presente à reunião, que ocorreu na residência oficial do vice-presidente
da República, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, afirmou que a decisão
foi “sábia” e “importante“.
Temer negou que o governo saia perdendo com a
impossibilidade de aplicar a reforma política em 2014. Nesta segunda (1º),
durante reunião ministerial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “gostaria”
que as novas regras valassem já para as próximas eleições.
De acordo com ele, o prazo de 70 dias
estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização da
consulta popular inviabilizaria a aplicação da nova legislação em 2014. É o TSE
que organiza, na prática, o plebiscito, formula as perguntas e faz campanhas na
cadeia de rádio e TV para elucidar a população sobre as questões formuladas.
(De Agência)
Fonte: blog do carlos Brittos
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