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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seleção da Copa das Confederações tem 8 brasileiros.

Na Selação da Copa das Confederações o Brasil ficou com 08 vagas, a  eleição foi feita através do site oficial da Fifa e foi divulgado nesta quarta-feira

A Fifa divulgou nesta quarta-feira o resultado da enquete que promoveu no seu site oficial para escolher a seleção ideal da  Copa das Confederações, A lista, com 11 jogadores e um técnico, tem nada menos que sete jogadores do Brasil que foi o campeão do torneio encerrado no domingo, além do nome de Felipão. A Espanha vice-campeã, colocou três na relação.
Pra votar na seleção da Copa das Confederações, o internauta tinha que se inscrever no site da Fifa e escolher um goleiro, quatro defensores, três meias, três atacantes e um técnico a partir da lista de atletas e treinadores que disputou o torneio. Da seleção brasileira foram escolhidos Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Paulinho, Neymar e Fred, além do técnico Luiz Felipe Scolari. Dos titulares, ficaram de fora o lateral-esquerdo Marcelo, o volante Luiz Gustavo, o meia Oscar e o atacante Hulk.
Eles cederam seus lugares ao zagueiro espanhol Sérgio Ramos (não havia a necessidade de um lateral ser escolhido, uma vez que a eleição era por setores), as meias Iniesta e Pirlo, e ao atacante Fernando Torres, que acabou premiado com a chuteira de ouro, pelos cinco gols que marcou no torneio.
Vale lembrar que Neymar foi escolhido o melhor jogador do torneio, seguido de Iniesta e Paulinho. Fred ficou com a chuteira de prata (também marcou cinco gols, mas atuou por mais minutos que Torres) e Neymar com a de bronze. Julio Cesar foi eleito o melhor goleiro.



Comissão técnica projeta seleção brasileira mais madura na Copa 2014
 
O salto da Seleção na Copa das Confederações passa necessariamente pelo amadurecimento de seus jogadores, que só tende a aumentar neste segundo semestre, sobretudo com a transferência de alguns atletas para a Europa, e a confiança de outros. "Se a gente tiver a dedicação e a consciência tática do europeu, teremos muito mais chances de ganhar a Copa, porque talento os nossos jogadores têm de sobra", disse Felipão.
É esse tipo de crescimento que Felipão aprimorou em suas andanças por Portugal e Inglaterra, sobretudo, e que agora usa para moldar sua nova seleção. O próprio treinador deixou de lado características que sempre pontuaram seus trabalhos, como o emocional, para se dedicar mais à distribuição tática do Brasil. Umas de suas metas nesta Copa das Confederações foi dar a esse time funções bem definidas em campo, mesmo que para isso ele tivesse de sacrificar mais esse ou aquele jogador.
Na campanha vitoriosa do torneio, Hulk e Oscar foram muito exigidos fora de suas funções. O atacante quase que virou lateral na obrigação de fechar os espaços pela direita. O meia do Chelsea cobriu um setor do gramado entre a intermediária e a defesa. Foram funções de organização de equipe passadas a eles por Felipão.
"Vocês até podem pensar ou entender que o Oscar não esteja bem, mas ele o Hulk também estão fazendo tudo o que eu peço", disse o treinador toda vez que foi questionado sobre as atuações desses dois jogadores.
Em meio à competição, Felipão viu alguns de seus pupilos acertar suas transferências para a Europa, casos de Paulinho (Tottenham), Fernando (Shakhtar) e de Neymar (Barcelona). Parreira sempre defendeu que esse grupo precisava de rodagem, que o Brasil só tem a crescer enfrentando adversários de boa qualidade técnica.
A comissão técnica vai ajudar nesse sentido. Felipão já pediu para que a CBF force a empresa responsável em marcar os amistosos consiga agendar partidas contra adversários fortes. "Eu não tenho como marcar os jogos porque não é nem a CBF que faz isso, mas já disse que quero voltar a enfrentar rivais duros, como Itália, Alemanha, França. Precisamos dessa experiência", diz Felipão.

 Felipão diz que não convocará jogador para seleção por clamor popular:

  O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, concedeu entrevista exclusiva no fim da manhã desta quarta-feira à TV Estadão. Ele conversou com o editor-geral de Esportes do Estadão, Luiz Antonio Prósperi, e o editor de Esportes do Estadão.com.br, Robson Morelli. 


Na entrevista de cerca de trinta minutos, o técnico falou sobre bastidores da conquista da Copa das Confederações, sobre a torcida e sobre alguns jogadores. Disse que não pode se basear no apelo da população na hora de convocar jogadores e definiu Neymar como "espetacular". Para Felipão, o grupo para a Copa do Mundo ainda está aberto. Confira os principais trechos da entrevista.
ESTADÃO - Você disse que o Brasil mandou um recado pro mundo: "A seleção brasileira está de volta". Eu gostaria que você falasse um pouco sobre isso, desse resgate, da formação de um time, desse respeito adquirido depois dessa conquista.
FELIPÃO - A ideia naquele momento era colocar uma coisa a todos os nossos oponentes futuros de que nós estamos com uma equipe já quase que em igualdade de condições com outras grandes seleções. Quem joga com Inglaterra, França, Uruguai, Itália, Espanha, México, Japão, e tem esses resultados que esses jogadores tiveram, é um recado de que nós já estamos num caminho e que podemos atrapalhar muita gente no futuro.
ESTADÃO - Qual foi o segredo para, em tão pouco tempo, você conseguir dar uma nova cara para a seleção?
FELIPÃO - As vezes as pessoas imaginam que um grupo jovem não tenha maturidade para enfrentar certas situações, e naturalmente que foi ótimo que a gente tenha jogado com todas essas equipes porque, em determinados momentos, nós vimos que ainda nos faltam algumas coisas. Mas o que nós temos de jovialidade, o que nós temos de boa vontade, daqueles jogadores jovens, principalmente, é fantástico. Supera muito da experiência que, às vezes, também é fundamental. Então, o principal foi que eles entenderam aquilo que nós falávamos sobre como nos comportar taticamente, e depois jogarmos a nossa parte técnica, que é tranquila, simples, e ninguém precisa ensinar. Mas a parte tática é pior, porque eles precisavam aprender para colocar em prática de uma forma que dificultasse o adversário. E eles fizeram isso.
ESTADÃO - Quando você resolveu apostar mais na garotada - Lucas, Bernard, o próprio Jô -, era para dar um pouco mais de bagagem para esse pessoal aí, já que estava pegando o time numa disputa de três pontos pela seleção brasileira?
FELIPÃO - Também era essa a oportunidade que nós teríamos, porque até o Mundial não vamos ter mais nada, a não ser amistosos; não tem nenhuma competição que a gente jogue o jogo e pode ser eliminado. Era importante que eles tivessem vivido essa situação. Em determinado momento no jogo no Maracanã [final contra a Espanha], o Bernard estava ao lado do Parreira conversando e disse 'É chefe, é diferente'. O Bernard já está passando pela segunda Libertadores, ou primeira, não tenho certeza agora, mas é diferente, sim, jogar com seleções com aquele nível. E esse diferente resulta que, no futuro, ele já tenha sete, oito, dez jogos com a seleção e ele já tenha aquela mínima experiência para enfrentar alguma dificuldade que possa aparecer.
ESTADÃO - Nessa caminhada, em que momento você sentiu que os jogadores compraram  a ideia da comissão técnica, enfim, "ganhamos"? Teve um momento chave, em que você percebeu isso?
FELIPÃO - O momento que eu sempre falei para eles que eu sentia dificuldades, que eu como técnico tinha receio, era o jogo com o México. Naquele jogo eu fiquei um pouco apreensivo em virtude de uma série de situações e fatores que poderiam levar o nosso time a não jogar muito bem, mas acabamos jogando razoavelmente bem. Nos outros jogos eu estava muito mais tranquilo em relação ao jogo do que imaginava, Japão, Itália, Uruguai - mesmo o próprio Uruguai, que é um clássico.
ESTADÃO - Foi um jogo duro...
FELIPÃO - Foi difícil, foi o mais difícil. Foi o jogo mais encrencado, mais feio, mais tudo. Nem eles fizeram muita coisa, nem nós fizemos muita coisa. E depois, contra a Espanha, eu não tinha preocupação nenhuma, porque o que a gente vinha assistindo do trabalho, e pela forma como eles se comportavam, a gente não se preocupava. Poderiam os espanhóis ganhar o jogo da gente como até tiveram oportunidade - eles tiveram duas ou três vezes chances. Agora, do jeito como estavam motivados e tudo o mais, não era o jogo que me preocupava; o jogo que me preocupou foi o México. Mas eles [jogadores] desde o início começaram a entender que taticamente, se nós formos equilibrados, nós somos muito boa equipe.
ESTADÃO - Teve um determinado momento que o Brasil começou a fazer gol logo de cara, e muito se comentou que isso foi empolgação por causa do hino, a torcida cantando e isso empurrando o time com toda aquela vibração e aquela vontade. Até que ponto isso teve influência, mas também até que ponto a parte tática foi programada para "dar o bote" e pesou nisso?
FELIPÃO - Quando a gente tinha os jogos amistosos a gente se reunia na segunda, treinava na terça [e atuava na quarta]. Não tinha como preparar alguma coisa. Agora, com esses 20 dias, 15 dias que nós tivemos, a gente preparou o aspecto tático de marcação um pouco mais adiantada. E aí já surtiu efeito no jogo contra o Japão, e no jogo seguinte eles mesmos sugeriram que a gente continuasse daquela forma. No jogo do México foi a mesma coisa, e no jogo do Uruguai a gente tentou, queríamos, mas não deu certo. No jogo da Espanha continuamos daquela forma... A gente via que, após o hino, após aquela vibração, o envolvimento da torcida, os próprios jogadores queriam começar o jogo e amassar o adversário. Então a gente deixava que isso acontecesse até os 10min, 15min, 20min, que é o máximo que a gente pode fazer, e depois dava uma esfriada - mas a gente dava corda para que a coisa acontecesse. Não conseguimos com o Uruguai. Nós sabíamos que a Espanha, à medida que fosse atacada, iria tentar atacar e se manter no nosso campo - e por isso nos treinamos algumas bolas longas, que por sinal resultou no gol do Fred, numa bola virada no Hulk pelo David. Eles marcam muito na intermediária, muita pressão, mas às costas sempre tem espaço para jogar. Quando aquilo aconteceu, a gente viu que eles iriam marcar a bola, e que mais uma vez, mais duas, três vezes daquela jogada, eles iriam correr riscos - tanto é que nós cobramos da arbitragem aquela bola longa pro Neymar, que ele deu amarelo. Nós decidimos recuar um pouquinho, porque eles jogam realmente o tempo todo em cima de você, é difícil, a gente tem que ter alguma variante, porque senão eles vão trocando passes e vão chegando dentro do seu gol.



 Felipão deve ceder à torcida para montar o time da Copa?



 Técnico da seleção deixou claro que ouvirá público, mas que última palavra será sua 
 

O técnico Luiz Felipe Scolari declarou que ouvirá o público mais não vai atender ao clamor popular para escalar a seleção para a Copa de 2014.
"Em cada esquina que eu vou terá um pedido. Eu ouço normalmente, porque as vezes ouvindo algum nome, a gente reflete, mas a escolha tem que ser feita por mim, afinal o presidente me colocou lá como técnico e sou eu quem tenho que escolher, ponto".

Na Copa das Confederações o treinador foi bem sucedido ao optar por jovens pouco conhecidos da torcida e assegurou o título do torneio, mas ainda há quem acredite que o time precisa de nomes mais fortes, como Ronaldinho Gaúcho, para dar mais corpo à seleção. Você concorda?




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Seleção passou com louvor no último teste antes da Copa de 2014, ao derrotar os campeões do mundo por 3 a 0


O Brasil passou com louvor pelo seu grande teste antes da Copa do Mundo de 2014. Na noite deste domingo, jogando um futebol vistoso, comandando por Neymar, agora forte candidato ao posto de melhor do mundo, a seleção brasileira passeou sobre a toda poderosa Espanha, venceu por 3 a 0 num Maracanã pulsante e conquistou diante da sua torcida o título da Copa das Confederações. Neymar marcou uma vez e participou dos dois gols de Fred.

Com a vitória, o título e o espetáculo, o Brasil cumpriu aquilo que o técnico Luiz Felipe Scolari promete desde que assumiu o cargo em novembro. Mandou uma mensagem clara aos rivais: está entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo do ano que vem, quando também jogará em casa. E, da forma com que a equipe tem se relacionado e recebido o apoio da torcida, irá entrar em campo fortalecida a cada partida que jogar no Mundial.


O título é o quarto da seleção brasileira, maior campeã da história da Copa das Confederações. O Brasil venceu também as edições de 1997, 2005 e 2009. Agora, a meta é acabar com uma escrita: sempre que faturou o torneio, decepcionou na Copa do Mundo do ano seguinte. Em compensação, na véspera do penta, em 2001, ficou fora até do pódio.
Com os dois gols que marcou neste domingo, Fred assumiu a artilharia do torneio, empatado com o espanhol Fernando Torres, ambos com cinco. E o atacante brasileiro ainda deu azar na Copa das Confederações: não teve o privilégio de enfrentar o saco de pancadas Taiti na primeira fase. Mas o grande nome da conquista do Brasil foi mesmo Neymar.
Pela parte da Espanha, a derrota encerra, ou pelo menos coloca em dúvida, um período de seis anos dominando o futebol mundial. Nesse período, venceu duas edições da Eurocopa e também a Copa do Mundo de 2010 - já eram 29 jogos de invencibilidade em competições oficiais. Se os espanhóis usaram a goleada por 4 a 0 sobre a Itália na decisão do último campeonato europeu como prova da sua superioridade, agora terão que conviver por pelo menos um ano com esses 3 a 0 do Brasil na cabeça.


O JOGO
Logo num dos primeiros lances da partida, o Brasil tentou dar show, mas lembrou que gol feio também vale. A jogada começou com Hulk, que arriscou um passe de chaleira e tocou totalmente torto. Só que a bola caiu em Oscar, que devolveu para o atacante. Da ponta direita, ele cruzou na área. Fred resvalou, a bola bateu no calcanhar de Neymar, na mão de Arbeloa e voltou para Fred. Mesmo caído, ele conseguiu o gol que abriu o placar com apenas um minuto.
Era só o começo de um jogo emocionante. Empurrado pela torcida, que começou a cantar que "o campeão voltou", o Brasil fechou as portas para as trocas de bola da Espanha e assustou quando chegou ao ataque. Aos 8 minutos, Neymar tentou o toque para Marcelo em profundidade, a bola desviou na zaga e sobrou para Fred. O centroavante, inteligente, tocou rápido de calcanhar, bem no estilo espanhol mesmo, e deixou Oscar na cara do gol. Mas o meia bateu mal, à direita da trave.
Foi também na base da escola espanhola que o Brasil criou outra chance aos 13 minutos. A equipe brasileira marcou pressão no campo de ataque, Paulinho e Oscar cercaram Iniesta, roubaram-lhe a bola e o volante, esperto, tentou bater de cobertura. Casillas conseguiu se recuperar, mas a bola ainda bateu na trave.
O jogo, que já era disputado, ficou nervoso mesmo aos 15 minutos. O Brasil roubou a bola no campo de defesa e Neymar foi lançado em velocidade. Ganharia de Arbeloa na corrida, para sair na cara de Casillas, mas foi derrubado. O árbitro holandês Kuipers deu só amarelo para o lateral. Os espanhóis reclamaram que Neymar se jogou - ele foi puxado, mas exagerou na queda. Os brasileiros também protestaram, dizendo que o cartão deveria ser vermelho.
Depois de mais um momento de tensão, com Busquets tentando agredir Fred no meio da confusão, a Espanha reagiu. Iniesta teve um lampejo, passou por Marcelo e arriscou de longe. Julio Cesar pegou no canto. Na cobrança de escanteio, Fernando Torres cabeceou livre, por cima. Juan Mata, novidade na escalação da Espanha no lugar do Fábregas, deveria deixar a equipe mais ofensiva, mas mal tocava na bola.
O Brasil mostrava que aprendeu com a Itália, que só perdeu nos pênaltis na semifinal com a Espanha, e se lançava rápido ao ataque sempre que tinha a posse da bola. Foi assim, que, aos 28 minutos, a bola chegou até Oscar, que invadiria a área sozinho se não fosse derrubado por Sérgio Ramos. Novamente os brasileiros não se contentaram com o cartão amarelo recebido pelo jogador do Real Madrid.
Foi também na base do contra-ataque que a seleção brasileira criou sua melhor chance dentre as perdidas. Neymar recebeu pela esquerda, avançou carregando a bola e acertou um passe entre dois defensores espanhóis. A bola chegou no meio da área até Fred, que dominou com perfeição, mas chutou mal, em cima de Casillas.
Quando a Espanha passava a dominar o jogo, o Brasil viveu seu único momento de preocupação. Hulk perdeu bola no ataque, Thiago Silva foi tentar matar a jogada no meio e deixou David Luiz sozinho com dois espanhóis. Pedro recebeu passe de Mata e, sozinho diante Julio Cesar, bateu rasteiro, mas David Luiz se recuperou e tirou de carrinho, a um metro da linha do gol. A bola subiu e passou raspando o travessão, evitando o gol.
A resposta veio na forma de gol. Aos 43 minutos, Neymar recebeu pela esquerda e fez jogada individual, mas ela não rendeu. O atacante, então, voltou para Oscar. Aí, o meia esperou Neymar sair da posição de impedimento e devolveu a bola. O craque recebeu e bateu forte, fuzilando Casillas: 2 a 0.
A Espanha voltou com Azpilicueta no lugar de Arbeloa, porque o lateral não só não conseguia parar Neymar como já tinha cartão amarelo. Mas o defensor do Chelsea nem tocou na bola e o placar já estava 3 a 0. Marcelo começou a jogada, mas foi Hulk quem lançou Neymar. O craque aproveitou que a bola foi um pouco atrás e fez o corta-luz, surpreendendo os espanhóis. Aí, chegou fácil até Fred, que bateu de primeira, com a chapa do pé, no canto esquerdo baixo de Casillas.
Mesmo precisando de pelo menos três gols, o técnico Vicente Del Bosque foi conservador. Para colocar novo gás com Jesus Navas, tirou Juan Mata. No papel, o time não mudou. Mas logo Jesus Navas conseguiu um pênalti, sendo tocado na área por Marcelo. Sergio Ramos colocou a bola embaixo do braço e foi para a cobrança, mas mandou à direita do gol de Julio Cesar, que estava nela. A batida ainda resvalou na trave antes de sair.
O lance acabou completamente com a chance de reação da Espanha, que trocou Fernando Torres por David Villa em seguida. O Brasil soube explorar, enquanto a torcida delirava. Aos 13 minutos, Hulk recebeu passe de Neymar e tentou encobrir Casillas, mas o goleiro saiu bem. Aos 18, Marcelo desceu pela esquerda, chegou à linha de fundo e poderia rolar para Fred se consagrar, mas tentou fazer o dele e mandou na rede.
O melhor em campo, Neymar tentou uma jogada individual aos 22 minutos. Atravessou o campo de ataque na corrida, com a bola dominada, pelo meio, e depois de driblar Piqué, o último homem da defesa espanhola, levou um pontapé por trás. O zagueiro recebeu o cartão vermelho direto e nem teve muito ânimo para reclamar.
Dali em diante, o show ficou por conta da torcida, que, antes do apito inicial, já havia dado o tradicional espetáculo na hora do Hino Nacional. Enquanto eram dominados, os espanhóis tiveram que ouvir de tudo, inclusive o canto de "olé", tradicional nas touradas da Espanha.
Único criticado entre os titulares quando o time começou a ser formado por Felipão, o atacante Hulk saiu de campo aplaudido para dar lugar ao meia Jadson, que debutou na competição. Fred, que ainda brigava pela artilharia, deu lugar a Jô e também foi ovacionado por um Maracanã em festa.
Mesmo com todo mundo sabendo que o Brasil seria campeão, os dois times ainda buscaram o gol. Pedro e David Villa deram trabalho com chutes cruzados só para Julio Cesar dizer que também trabalhou no jogo do título. Jô teve a oportunidade de fazer o quarto, mas arriscou enquanto outros pediam a bola e chutou fraco. A torcida, no entanto, já comemorava o título há muito tempo no Maracanã.




Fonte: esportes.estadao.com

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