O Rima, de autoria da Empresa Pernambucana de Engenharia Sanitária (Empesa), tendo o acompanhamento da AMMA, propõe a implantação de uma central de tratamento de resíduos com suporte de aterros sanitário e industrial equipada, ainda, com dispositivos de proteção ambiental. Segundo o diretor-presidente da AMMA, Geraldo Junior, o novo aterro que deverá atender a demanda da cidade é pensado com a proposta de oferecer segurança à população, dispondo de área localizada a cerca de 20km da sede do município. “Atualmente, dispomos da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) que realiza o trabalho de aterro controlado onde acontece o processo de compostagem e beneficiamento de entulho, mas que está em uma área inadequada para os dias atuais, por isso desde 2009 o processo de execução para um novo aterro estava em análise por parte do Estado. Pensando na população e em oferecer circunstâncias diferentes das vividas hoje pelas pessoas que residem no entorno do aterro, a proposta é que o novo local esteja com uma distância regular das moradias e ofereça o máximo de segurança, além de cuidados específicos com o lixo produzido pela cidade”, explicou.
A proposta é que o novo aterro fique localizado na BR 407, Km 13. Sob os cuidados da CTR Petrolina, empresa responsável pelo tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos, desde 2006, o aterro existente no município, localizado entre os bairros José e Maria e Antonio Cassimiro, ocupa uma área de 22 hectares, onde após encerrada atividade, o município tem a proposta de implantar área verde. “O prefeito Julio Lossio, vendo a necessidade do município que cresce em uma constante e alta velocidade, está viabilizando junto aos órgãos competentes uma nova área para destinação adequada do lixo. Ao mesmo tempo, o local hoje utilizado como aterro no José e Maria, será posterior ao encerramento das atividades, transformado em área verde, gerando qualidade de vida”, revelou o secretário de Infraestrutura, Ricardo Rocha.
A Audiência
Para realização da audiência, uma equipe de divulgação da CPRH está na cidade desde segunda-feira (18) quando iniciaram o trabalho de amplo convite a toda sociedade e representantes para contribuição no processo de implantação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos em área rural do município. A equipe, em visita na sede e interior de Petrolina, concluirá o trabalho amanhã (22).
Diagnóstico nacional
Segundo a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada em 2008 em convênio com o Ministério das Cidades, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de técnicos especialistas da área, em oito anos o percentual de municípios que destinavam seus resíduos a vazadouros a céu aberto caiu de 72,3% para 50,8%, enquanto os que utilizavam aterros sanitários cresceram de 17,3% para 27,7%. Ao mesmo tempo, o número de programas de coleta seletiva dobrou, passando de 451 em 2000 para 994 em 2008, concentrando-se, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter coleta seletiva em todos os distritos.
Nesse cenário, Petrolina, localizada no sertão nordestino, está inclusa no acordo proposto pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos que prevê a extinção dos lixões a céu aberto e implantação da Coleta Seletiva até 2014, destacando-se entre as mais de 300 cidades dentre 5.565 municípios que já aderiram à decisão. Com a implantação do sistema de tratamento de resíduos através de aterro, além do trabalho realizado de Coleta Seletiva, em seis meses de trabalho realizado pela ONG Ecovale em parceria com a Prefeitura Municipal, 70% dos condomínios dispõem do sistema, além de 50 outros locais como escolas, universidades, empresas e órgãos públicos. Nesses meses foram recolhidas mais de 72 toneladas de materiais recicláveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Prefeitura Municipal de Petrolina
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário.